domingo, 26 de dezembro de 2010


Duas estrelas neste céu e não me canso de admirar
De tentar decifrar
O brilho deste mistério hipinotiza-me e fazem-me inquisitoras despir-me de algum segredo
Com naturalidade maior não conseguiria nem frente ao espelho
Se fecho os olhos e penso são sempre a elas que vejo como da primeira vez
Quis violenta-lás de tantas interrogações havia algo eu necessitava... 
Encontrei muitas coisas instintivamente boas nessa excentricidade
Que aprendi e usei talvez...
Alguma coisa ficou mais diferente agora
Posso dizer que adoro e que mesmo assim
Sinto algum medo
São emarranhados nesta teia tão confusa e não sei o que pensar nem para que
Apenas sei que é assim como é e tudo isso que já dissemos
Uma sensação boa que por si só é suficiente
Essas estrelas...

sábado, 16 de outubro de 2010

Esse anjo também me disse algo sobre ser gauche



Versos e palavras sinceros
esculpidos por um recente afeto
para quem tanto amou tudo
isso: palavra ,poesia,mundo
humildes versos
tentativa
tímida
de elucidar uma tal admiração...
identificação?
Com teus pensamentos, filosófias, histórias
Embrega-me sem usar dos metódos  tradicionais
Descrevendo fiel, numa elegância tudo aquilo que se passa ...
Se é que passa...
completude apaixonante
Habilidosa em romper muros
Alguns muros que  entre nós agora são pó
Ainda assim distante , ainda assim tão perto
Mais uma vez sinto-me viúva de um homem
O qual só pude ter por linhas

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Afasia



Desligar e refutar

Um grito que não ecoa

Parecer; concordar? ; sorrir...

Escutar e evadir

Face de manequim

Não há trastorno

Nem qualquer incídio de choro

Afasia!

Escudo de apátia

Para não dispender :

Força vital;

Tempo integral;

O equílibro mental!

Afasia!

Sobreviver ao caos!

Psicotrópico legal

Escapar do pugir

Desta sombra irracional .



domingo, 24 de janeiro de 2010

meu cata-vento


meu cata -vento
meu sonho, intento
um delírio, uma força
composta de tantas
tristezas e alegrias
quando em fim o vento
que não soprava
soprou ao nosso favor
você girou

todas as cores ele misturou
eu queria um arco -íris
e veja só, no que você se transformou
teu colorido desbotou?
todo branco você ficou...
como se uma borracha malcriada apagasse
toda nossa esperança e só deixasse dor
nada para frente nada para trás
meu cata-vento
tuas cores ao vento
o tempo levou
o tempo não para o vento não para
tanto tempo e tanto vento ...
tanto branco e tanto nada.